Mulheres grávidas podem comer rúcula?

A rúcula é uma verdura comum de origem mediterrânea que possui sabor picante de mostarda. É caracterizada por alto teor de vitaminas e minerais, antioxidantes, importantes para a saúde humana. Ao mesmo tempo, a erva picante normaliza os processos metabólicos e tem baixo teor calórico de apenas 25 kcal por 100 g, por isso é frequentemente incluída na dieta de pessoas com excesso de peso. Vale a pena entender a utilidade da rúcula durante a gravidez, pois durante o período de gestação toda mulher deve pensar cuidadosamente em seu cardápio.

Rúcula pertence à família dos crucíferos

Composição de vitaminas e microelementos

A composição química das saborosas saladas verdes é muito diversificada. Porém, durante muito tempo a rúcula foi considerada uma erva daninha e apenas os europeus puderam apreciá-la. Gostaram do delicado sabor de nozes com presença de um amargor picante, que poderia diversificar muitos pratos. E o alto teor de componentes úteis nas verduras só aumentou o interesse por ela.

As seguintes vitaminas estão presentes em grandes quantidades na rúcula:

  • A – normaliza o funcionamento dos órgãos da visão, acelera a regeneração, alivia a inflamação, melhora o estado da pele e dos cabelos;
  • K – regula a coagulação sanguínea, ajuda a fortalecer o tecido ósseo e a imunidade;
  • C – aumenta a resistência do organismo a vírus, bactérias, infecções, uniformiza o tom da pele;
  • grupo B – tem efeito benéfico no sistema nervoso, aumenta o desempenho;
  • E – previne a formação de coágulos sanguíneos, aumenta a elasticidade dos vasos sanguíneos;
  • D – estimula o funcionamento dos órgãos digestivos e do sistema músculo-esquelético;
  • PP – participa do processo de conversão de gorduras e carboidratos em energia, tem efeito vasodilatador.

Além disso, a composição química inclui ferro, potássio, sódio, cálcio, sódio, flúor e fósforo. As verduras também contêm flavonóides e antioxidantes que previnem o desenvolvimento de varizes, retardam o processo de envelhecimento e previnem a formação de células cancerígenas.

Importante! Devido à grande quantidade de ferro da rúcula, não é recomendável cortá-la com faca, mas sim rasgá-la com as mãos para evitar oxidação.

Quais são os benefícios da rúcula para gestantes?

Durante a gravidez, a mulher necessita de grande quantidade de vitaminas e minerais, pois são necessários ao pleno desenvolvimento do feto. Portanto, a saborosa planta pode se tornar uma fonte de componentes úteis nesse período.

A rúcula nos primeiros estágios da gravidez ajuda a eliminar as manifestações desagradáveis ​​​​da intoxicação. Isso se deve ao fato de que as náuseas e os vômitos no primeiro trimestre costumam ser causados ​​​​pela falta de vitamina K. E o consumo regular de verduras picantes ajuda a eliminar essa deficiência.

Além disso, a fibra contida na rúcula ajuda você a se sentir saciado rapidamente. Isso ajuda a melhorar a digestão e evita o ganho excessivo de peso. Também é recomendado que gestantes consumam rúcula nos estágios iniciais devido ao seu alto teor de ácido fólico.Este componente ajuda a prevenir possíveis defeitos do tubo neural em recém-nascidos. E os antioxidantes contidos nas verduras picantes fortalecem a resistência do corpo da gestante a vírus e infecções.

O consumo regular de rúcula durante a gravidez também melhora o estado emocional da mulher. As verduras picantes, graças à sua rica composição química, combatem a irritabilidade e o choro. Além disso, é um diurético, que ajuda a prevenir o inchaço, que costuma aparecer no último trimestre da gravidez.

A erva é um alimento básico da culinária italiana e francesa.

Como usar

A rúcula deve ser consumida com moderação durante a gravidez. Ervas picantes podem ser adicionadas a saladas frescas, combinadas com vegetais e queijo. É também um excelente acompanhamento para pratos de carne e pode melhorar significativamente o sabor do feijão. Durante a gravidez, a rúcula pode ser adicionada a sopas, ensopados de legumes, caldos e consumida com batatas cozidas.

É necessário introduzir gradualmente ervas picantes na dieta durante a gravidez, começando com algumas folhas. E somente se depois de um dia não houver sinais de alergias e outras complicações, você poderá aumentar gradativamente sua quantidade nos pratos.

É permitido incluir rúcula no cardápio durante a gravidez 1 a 2 vezes por semana, 30-50 g cada, sendo recomendado consumir durante o dia para poder acompanhar a reação do organismo.

Importante! O consumo excessivo da erva aumenta o risco de parto prematuro.

Durante a gravidez, você pode comer não apenas rúcula fresca, mas também óleo à base de suas sementes

Medidas de precaução

Apesar dos benefícios da rúcula para gestantes, em alguns casos ela pode causar malefícios à saúde. Portanto, antes de incluí-lo na dieta alimentar, é recomendável estudar previamente as contraindicações existentes.

Entre eles:

  • intolerância individual;
  • aumento do tônus ​​​​uterino;
  • discinesia dos órgãos urinários;
  • disfunção do fígado, rins;
  • gota;
  • doenças autoimunes.
Importante! As ervas podem acumular sais de metais pesados ​​se forem cultivadas no local errado.

Conclusão

A rúcula durante a gravidez pode beneficiar o bebê e a futura mamãe. Porém, é recomendado seu uso em doses durante a gravidez. Afinal, como você sabe, tudo vai bem com moderação, principalmente durante a gravidez.

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