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O agárico-mosca de Elias é uma espécie de cogumelo bastante rara, única por não formar corpos frutíferos todos os anos. Os catadores de cogumelos russos sabem pouco sobre ele, pois praticamente nunca o conheceram.
Descrição do agárico-mosca Elias
Como todos os representantes da família Fly Agaric, este cogumelo possui um corpo frutífero composto por caules e gorros. A parte superior é lamelar, os elementos são finos, soltos e brancos.
Descrição do boné
O gorro é de tamanho médio, não ultrapassa os 10 cm de diâmetro, nos exemplares jovens o formato é mais parecido com o de um ovo e, à medida que cresce, muda para convexo. Às vezes, forma-se uma protuberância no meio. A cor pode variar. Existem exemplares com tampa rosa e até marrom. Existem cicatrizes nas bordas e elas podem enrolar para cima. Se o tempo estiver úmido, torna-se viscoso ao toque.
Descrição da perna
A perna é típica dos representantes deste gênero: lisa, fina, alta, lembrando o formato de um cilindro. Pode atingir de 10 a 12 cm, às vezes apresenta curvatura. Na base é um pouco mais largo, tem um anel pendurado e de cor branca.
Onde e como cresce
O agárico-mosca Elias cresce em regiões de clima mediterrâneo. É encontrado na Europa, mas na Rússia é muito difícil de encontrar. É considerado um raro representante da família Fly Agaric. Cresce em florestas mistas e caducifólias, prefere a proximidade da carpa, do carvalho ou da nogueira, bem como da faia. Pode viver perto de eucaliptos.
O agárico-mosca de Elias é comestível ou venenoso?
Pertence ao grupo dos comestíveis condicionalmente. A polpa é densa, mas devido ao sabor inexpressivo e à quase total ausência de cheiro, não possui valor nutritivo. Os cogumelos aparecem no final do verão e início do outono.
Duplas e suas diferenças
Esta espécie tem muitos duplos:
- O flutuador é branco. É condicionalmente comestível e não possui anel. Há restos de um Volvo na base.
- O guarda-chuva é branco. Aparência comestível. A diferença é a tonalidade acastanhada do gorro, coberto de escamas.
- O guarda-chuva é fino. Também do grupo comestível. Possui uma protuberância acentuada característica no topo, bem como escamas em toda a superfície.
Conclusão
Amanita Elias não é um cogumelo tóxico, mas não vale a pena coletá-lo. Não tem sabor forte e também possui muitas contrapartes venenosas que podem causar intoxicações graves.