Contente
Após a gravidez e o parto, a mulher precisa repor a energia perdida. Sua imunidade está enfraquecida, para restaurar as defesas do organismo é necessária uma alimentação balanceada. E não menos importante é dado às frutas que possuem uma rica composição química. Mas a mãe que amamenta deve levar em consideração a reação do corpo da criança aos novos alimentos. Portanto, você precisa descobrir a utilidade do caqui para a amamentação, pois tem efeito adstringente. Também vale a pena conhecer as propriedades nocivas do produto.
Uma mãe que amamenta pode comer caqui?
O caqui é uma fruta do sul que aparece em abundância nas prateleiras das lojas no outono, quando já está lama e frio lá fora. Seu valor reside na rica composição química e no alto sabor quando totalmente maduro. Além disso, em termos de conteúdo de componentes úteis, os caquis são superiores às maçãs, bananas e tangerinas.
Segundo especialistas, essa fruta pode ser consumida por mães que amamentam, mas existem algumas restrições.E para evitar consequências indesejáveis, é preciso levá-las em consideração.
Os benefícios do caqui durante a amamentação
Esta fruta é um depósito de vitaminas e minerais. Ao mesmo tempo, possui baixo teor calórico de apenas 53 Kcal por 100 produtos. Isso significa que, ao consumi-lo, a lactante pode fortalecer seu sistema imunológico sem medo de ganhar quilos extras. O alto teor de ferro do caqui ajuda a melhorar a composição do sangue e aumentar seu volume. Ajuda a neutralizar as toxinas do corpo da mulher e acelera a recuperação após o parto.
O efeito bactericida da fruta reduz a probabilidade de desenvolvimento de mastite e cistite em mães que amamentam. Um complexo de vitaminas aumenta a resistência do corpo e do bebê a vírus, infecções e resfriados. Essa fruta, segundo especialistas, ajuda a normalizar os níveis hormonais da nutriz e a acelerar os processos metabólicos.
Além disso, o sabor adocicado da fruta melhora o seu humor, apesar dos dias frios de outono. Isso ajuda a mulher a lidar mais facilmente com a falta de sono e a cuidar do bebê. O caqui maduro contém grandes quantidades de pectina e fibra alimentar. Eles ativam a motilidade intestinal e ajudam a prevenir a constipação, que geralmente ocorre em mães que amamentam após o parto.
A fruta tem efeito benéfico no desenvolvimento e fortalecimento da saúde da criança quando entra no corpo da criança junto com o leite materno. O cálcio é necessário para o tecido ósseo, o magnésio para o músculo cardíaco e as fibras para normalizar a função dos órgãos digestivos.
Danos do caqui durante a amamentação
Porém, apesar dos benefícios da fruta, em alguns casos ela pode prejudicar a nutriz e o bebê.Para evitar consequências negativas após o uso, é necessário conhecer as contra-indicações existentes.
Para uma criança
O alto teor de caroteno no produto é indicado pela cor amarelo-laranja da fruta. Este pigmento vegetal é considerado um alérgeno forte. Portanto, a reação do corpo da criança a ela pode ser expressa por erupções cutâneas no corpo e irritação na pele.
O caqui contém polifenóis, que são poderosos antioxidantes de origem natural. Sua alta concentração no produto pode causar perturbações nos sistemas digestivo e urinário. Afinal, os polifenóis requerem fermentação de longo prazo, por isso são mais difíceis de serem absorvidos pelo corpo do bebê. Isso pode causar distúrbios nas fezes, aumento da flatulência, cólicas intestinais e náuseas.
Para mãe
Esta fruta contém muitos açúcares, por isso é contra-indicada para mulheres que sofrem de diabetes. Em alguns casos, o caqui pode não apenas ter efeito laxante, mas também causar prisão de ventre. Tal reação do corpo de uma mulher que amamenta é possível ao comer uma fruta verde, pois contém excesso de taninos.
Às vezes, o caqui pode causar obstrução intestinal. Isso é possível quando o peristaltismo do órgão é interrompido devido à cirurgia. Neste caso, a fibra fetal forma um coágulo denso.
Características do consumo de caqui durante a amamentação
Quando usado corretamente, o produto só traz benefícios.Portanto, a mulher deve se familiarizar com antecedência com as recomendações para a introdução do caqui em sua dieta.
Quando você pode comer caqui após o parto?
No primeiro mês de amamentação, este produto não é recomendado para ser incluído no cardápio. Além disso, esta regra se aplica a todas as mulheres, mesmo aquelas que usaram durante a gravidez. Afinal, numa fase inicial de desenvolvimento, os sistemas internos do bebé estão apenas a adaptar-se às novas condições, e qualquer produto que não seja o leite materno pode ter consequências negativas para a saúde.
Você pode tentar introduzir frutas na dieta a partir do terceiro mês de vida da criança. A essa altura, sua digestão já está voltando ao normal. Isso significa que a probabilidade de indigestão é reduzida.
Quantos caquis você pode comer?
Pela primeira vez, você pode comer um pedacinho de fruta madura e monitorar a reação do corpo da criança ao longo do dia. Recomenda-se a utilização do produto na primeira metade do dia. Se isso não levar a uma reação alérgica, você poderá aumentar gradualmente a dosagem. A norma de consumo de caqui para mães que amamentam é de 1 a 2 frutas maduras, no máximo duas vezes por semana.
Que tipo de caqui uma mãe que amamenta deve escolher?
Existem muitas variedades desta fruta. E a principal diferença está no conteúdo de taninos, que causam efeito adstringente. Para a nutriz, são indicados tipos com concentração mínima dessas substâncias, o que evitará efeitos colaterais.
Variedades de caqui que podem ser usadas na amamentação:
- Reizinho. Fruta doce, cuja polpa suculenta torna-se castanha escura quando madura, razão pela qual a variedade também é chamada de chocolate.
- Sharon. Forma híbrida de cultura obtida pelo cruzamento de caqui e maçã.O fruto é achatado, doce, sem sementes e com polpa crocante.
- Fuyu. Os frutos são pequenos e têm gosto de abóbora doce. A polpa é crocante, sem sementes.
- Tamopan. Os frutos são grandes, achatados e com casca grossa. Quando maduros adquirem uma cor laranja uniforme.
Receitas saudáveis
Uma mulher que amamenta pode consumir frutas do sul não apenas frescas, mas também secas. O processo de preparo dessas frutas, ao contrário da secagem, ocorre sem exposição ao calor. A umidade do produto evapora sob as correntes de ar. A secagem demora muito, mas ao mesmo tempo o caqui permanece macio e mantém integralmente as suas qualidades nutricionais e gustativas.
Além disso, com base nesta fruta, você pode preparar diversos pratos durante a lactação. Seu uso minimiza possíveis riscos para a nutriz e o bebê.
Caçarola
Você precisará de:
- 4 caquis;
- 200g de açúcar;
- 120g de farinha;
- suco de meio limão;
- 200g de creme de leite;
- 3 ovos;
- um pouco de manteiga.
Processo de cozimento:
- Bata os ovos separadamente.
- Adicione açúcar, suco de limão, farinha e creme de leite.
- Ferva as frutas separadamente em água com açúcar.
- Após esfriar, corte-os em rodelas.
- Coloque os caquis na forma e recheie com a massa.
- Pincele o topo com manteiga.
- Asse por meia hora a 180°C.
Purê de frutas
Você precisará de:
- 2 caquis maduros;
- 2 bananas.
Processo de cozimento:
- Remova as sementes e a casca dos caquis.
- Corte ele e as bananas em pedaços pequenos.
- Moa a fruta no liquidificador até obter consistência de purê.
Mousse de iogurte com caqui
Você precisará de:
- 3 caquis médios;
- 200ml de iogurte natural;
- 50g de açúcar;
- 400ml de creme 20%;
- 4 folhas de gelatina de folhas.
Processo de cozimento:
- Mergulhe a gelatina em água.
- Misture o iogurte com o açúcar.
- Combine a massa resultante com a gelatina inchada, após escoar a água.
- Deixe por dez minutos.
- Bata as natas no liquidificador.
- Combine-os com a mistura de iogurte.
- Remova as cascas e sementes das frutas.
- Use um liquidificador para batê-los até ficar homogêneo.
- Coloque a mistura de caqui e iogurte em camadas em tigelas.
- Coloque na geladeira.
Conclusão
O caqui durante a amamentação pode trazer benefícios e malefícios para a nutriz e o bebê. Para eliminar a possibilidade de efeitos colaterais, é necessário introduzir o produto no cardápio gradativamente em pequenas doses. Isso reduzirá a carga sobre o sistema digestivo e imunológico da criança.